A escola do DeROSE Method Cascais, para não nos desabituar das suas atividades ‘fora da caixa’ radicais, deixaram-nos mais um desafio.
O desafio era leva-nos a reflectir sobre a importância que os objectos tem na nossa vida. Entre o valor sentimental e o utilitário, teríamos que reunir 10 deles.
Escolhi o telemóvel, o mate, dois dos meus livros de cabeceira, o bloquinho de notas, um herói que me inspira, uma roupa que eu viveria nela para sempre… A minhas alianças de compromisso comigo: um anel de formato de coração que raramente saí do dedo, e a medalha do ÔM que sempre descansa e balança ao meu peito.
São apenas coisas materiais, mas o que elas representam é imensurável.
O facto de nos últimos 15 anos anos ter mudado de país 2 vezes e de casa 17 vezes, tudo me parece possível. É insano pensar as vezes que tive que escolher só mesmo o que precisava e recomeçar. Sim! Escolher só mesmo o que precisava para poder recomeçar.
Agarramo-nos a um passado e a um destino inventado. Perseguimos coisas, títulos, reconhecimentos…. são a nossa Atlântida para o ego.
Buscamos alívios na nossa insana busca de grandiosidade, mas elegante é viver com leveza. Escolher só mesmo o que precisamos parece-me um bom caminho para viver com mais significado, com mais amor, gratidão e paixão.
A sensorialidade é do melhor que temos, da nossa intimidade, que deveremos carregar, para nos tornarmos livres e poder viver com intensidade.