Que a Primavera faça com os nossos corpos o mesmo que faz com as flores

Nos inicios nem sempre a perspectiva é a mais favorável, mesmo com as expectativas no banco dos suplentes.

Queremos tanto crescer, realizar sonhos, evoluir nos relacionamentos, fazer mais das coisas que fazem bem a alma e prematurizar futuros brilhantes.

Viciamo-nos nas histórias que queremos contar um dia.

E, de repente, nesta ansiedade de brilho faz-se luz nos instantes que trazem a simplicidade do belo. Pintar a vida com estas cores, azul céu e cinza clarinho.
O momento prevalece ao infinito, porque o infinito se faz deles, onde a vida se comunga, onde o caos convive com a tranquilidade fogosa. E nesse convívio íntimo podemos ser plenos.

Um ano pleno a todos.
21 Março 2023, 05:55h

Fluir, a nossa maior força

Quando a energia flui no corpo, a vida flui. É no fluir que encontramos a nossa maior força.

Sentir o corpo o centro metafórico do Universo, pois é dentro dele, e através dele que nos manifestamos. E o movimento, seja ele voluntário ou involuntário, como o do coração que se expande e contrai, são a sincronicidade do universo em nós que se manifesta como uma dança. A dança cósmica das estrelas em formato músculos ventriculares.

Aqueles que fluem como o Universo flui,
sabem que não precisam de nenhuma outra força.

Relearn how to breathe

Breathing is the foundation.

To breathe; the very first, and the last thing we do in our lifetime. Our breath; the main source of nourishment for our entire body.

We are already breathing. However, there is a technique for optimising and improving the way you breathe. You will feel an enormous difference to your vitality, energy, emotions balance, focus and stress relief.

Below, a simple breathing technique:

Sit or lie down, with your both hands over your abdomen. Inhale, through your nostril, expanding your abdomen out – feel it with your hand – and exhale through your nostril, contracting your abdomen inwards. Simply memorise this rule, when the air enters, your tummy goes out, when the air leaves, your tummy moves in.

That will make you feel great already. And this is just the beginning…. Now, imagine what this wonderful science of breathing could offer you.

Sê plural como o Universo

“Sê plural como o Universo” Fernando Pessoa Nascemos, ganhamos uma vida, que nem video game. Inicia a contagem decrescente … Crescemos, ganhamos maturidade e perdemos a imoralidade do “sim a tudo”. Ganhamos moralidade e assimilamos cultura e educação. Perdemos o nosso mundo particular, disfarçamos a nossa autenticidade, e a magia do que somos. Crescemos mais um pouco, e ganhamos uma vida adulta independente. Perde-se a pureza e ingenuidade de uma meninice. Ganha-se um cônjuge e na “certeza” de uma aliança, ganha-se uma ilusão de um ‘para sempre’ e perde-se a tesão do ‘casar todos os dias’. Ganha-se a segurança de um emprego e o conforto de um salário. Perde-se o ideal, a tesão e visão de Mundos novos. Ganhamos “o que fazer?” e perdemos “os porquês???” Na complexidade das nossas atitudes tornamo-nos singulares. Quando envelhecemos a única coisa que ganhamos é idade! Deveríamos ser todos matemáticos: Simples, que nem a Natureza, e vivenciar a diversidade nessa simplicidade. Envelhecer e ganhar dias, horas … Ganhar Vidas, que nem video game!

Nascer todos os dias

E se a nossa verdade fosse a chave para a liberdade?
E se as nossas verdades marcassem o sucesso para a nossa integridade e bem-estar?

E se essas verdades liberam-nos, como desenhar a vida como a bem entendermos?

Só existe um exemplar de nós. Isso não dá tesão de auto-conhecimento?

Maravilhoso é poder nascer todos os dias. Incrível é nos apresentarmos ao Mundo, todos os dias, com um EU mais verdadeiro, como se nos conhecêssemos pela primeira vez.

Prazer em me conhecer!

Com Amor,

Sonia

A minha religião é a natureza

É bonito ter crenças, acreditar em algo, seja ele (para nós) banal ou incrível.

Mas assim que atribuímos o nosso destino a crenças, não nos comprometemos, pois se não nos compete, não nos responsabiliza.

Se observarmos atentos a natureza percebemos como lidar com nossos instintos, pois nada Nela prescreve dogmas, nem crenças codificadas, e nem livros sagrados. Mas as instruções estão lá prescritas: contemplando a lua, o sol, as estrelas, os voos dos pássaros, o retorno cíclico das estações, o balançar das folhas com o vento, o lento crescer das árvores.

[ilustração de Muhammed Salah]

O comportamento matriarcal naturalmente afasta qualquer forma definida e estática de espiritualidade. O caminho é uma experiência de auto-descoberta empírica e intuitiva. Nesse caminho não existem regras, não se trata de certo ou errado, existe apenas aprendizado. Nada do que se pode fazer liberta, nada do que se evita fazer liberta. Nós nascemos livres, nós já somos livres. Só temos que nos reconhecer e actuar na liberdade.

Essência

Felicidade. Não existe pílula magica. 
Existe uma jornada de auto-conhecimento que, aos poucos, permite aflorar a expressão única do que somos e descobrirmos de que somos feitos. Isso, para mim, hoje, é felicidade no seu estado mais puro.

Adoro pulseiras, cada uma tem uma história… um sitio que visitei, uma pessoa… e muito do que sou.
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🌳a minha conexão com a terra, as minhas raízes e os fundamentos da minha existência. Como coexisto com o planeta, como simbioticamente contribuo, mas também como conto com ele para me alimentar: o que como, o que bebo e o que respiro
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🌊o mar, H2O na sua forma mais bela e poderosa
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🎼 a música, o rock, e quase tudo que saia de uma pauta, que alimenta e embala a ordem natural de todas as coisas vivas: o movimento e a dança
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🌠✨e asas, a liberdade (de ser-se o que é) e de saber que se pode voar, sem asas nas costas, mas com um corpo forte e uma mente leve.

Sobre missão e propósito de vida

Hoje numa conversa com uma amiga, do nada, tive uma percepção. Percebi que as pessoas andam sempre à procura de alguma coisa, de ferramentas para serem mais, mais prósperas, mais felizes, mais realizadas, mais, mais… buscam companhia que as façam sentir mais, mais amadas, mais desejadas, mais, mais… e a conversa baseou-se nisso: “O que ja conseguiste mais?” E eu, nada! Fiz uma pausa. Prespectivei, retrospectivei, percebi que sempre me agarrei a projectos e que agora estava em outra fase, relativizei.

Os projectos eram como o aliecerce, o meu suporte do ego para dar razão à minha existência. Mas agora, não tenho projectos, sou “só” eu. E, de repente, isso deu-me uma insegurança, como se me faltasse algo. E fiquei a degustar aquilo como quem come uma comida só porque faz bem… e percebi na pele que essa insatisfação já não é algo que me diz respeito. Eu tenho um tesouro. Eu tenho uma missão, um propósito de vida. Esteja onde estiver, esteja com quem estiver, sou livre, porque o que faço é coerente com o meu propósito. Não sou uma buscadora, além do que vai dentro de mim.

Tenho uma relação de respeito profundo pelo meu trabalho, pois sinto que através dele sirvo ao mais alto nível. E eu estou presente, o meu corpo, a minha própria voz, a minha presenca, pois entendo que não sou o centro, sou um veículo. Eu estou presente. Só eu. No meu trabalho entrego aquilo que sou, sem máscaras. Sou a minha coerência mais pura. Sou e experencio tudo o que promove V I D A. Essa é a minha missão.

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