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Alegria Sincera

Sempre fui a “party girl”. Primeiro diria “vamos!” e so depois “aonde?”…

Se tiver que me descrever a palavra “Alegria” aparece nas primeiras linhas. Identifico me com a alegria, mas sempre questionei se isso era experienciar a felicidade.

Hoje, li um artigo sobre as regras da felicidade segundo Schopenhauer, brilhante filósofo alemão. Veio mesmo a calhar.

A “felicidade” é um desses conceitos imprecisos sobre os quais, ao longo da nossa vida, nunca entramos um acordo. Associamos a felicidade a um sentimento de plenitude e alegria, mas sera “so” isso? Sera assim mesmo e para todas as pessoas?!

Schopenhauer desenvolveu um conceito de felicidade que tinha por fundamento a prudência e a ética. Dentro do seu pensamento a felicidade tem mais a ver com a paz interior do que com o júbilo e a alegria.

Das suas 50 regras para a felicidade, seleciono algumas que podem ser enriquecedoras.

(Eu adoro regras)

Evitar a inveja. A inveja é uma força muito negativa que pode se apoderar do nosso coração e bloquear a nossa alegria de viver. Quem está mais focado no que os outros fazem ou sentem descuida-se da tarefa de construir sua própria felicidade.

Desapegar-se dos resultados. Trata-se simplesmente de colocar todo o nosso empenho no que fazemos, já que é a única coisa que depende apenas de cada um de nós. Deve ficar a satisfação de tê-lo feito bem. O resto não tem importância.

Permitir-se a alegria. Muitas pessoas chegam a experimentar certa estranheza e até se sentem culpadas quando estão alegres. Isto ocorre porque outras pessoas sofrem ou pelo fato de algumas pessoas considerarem o sofrimento mais louvável do que a alegria. É importante nos desapegarmos dessas ideais e sermos capazes de experimentar a alegria sem nenhum questionamento.

Controlar as fantasias. Goya costumava dizer que “a imaginação produz monstros”. Tanto com nossos temores, como com nossas ambições, costumamos deixar a fantasia criar asas. Por isso, terminamos vendo perigos maiores dos que realmente existem ou sucessos gigantescos que, em todo caso, não passam de simples sonhos.
 

Evitar a infelicidade. Ainda que pareça óbvio, nem todos as pessoas evitam a tristeza. Na verdade, algumas pessoas procuram por ela e, é claro, a encontram. Para Schopenhauer, o mais saudável é evitar ou erradicar todas aquelas situações que podem gerar infelicidade, porque em essência não valem a pena e apenas são a fonte de novas dificuldades.

Valorizar o que se tem. A cada dia deveríamos nos despertar e pensar em tudo aquilo pelo que temos que agradecer. Começando por um dia a mais de vida, por um teto, uma cama e uma consciência para valorizar o que temos e que muitos outros não possuem.

Empreender e aprender. Ter planos e projetos gera uma dose importante de entusiasmo na vida. Não importa que esse projeto seja simplesmente cultivar uma planta ou fazer uma comida deliciosa: esses pequenos empreendimentos são um tesouro. Da mesma maneira, a aprendizagem sempre nos permite sentir que estamos crescendo e evoluindo.

Cuidar da saúde. A doença muda completamente a nossa perspectiva perante a vida. Quem sofreu com os rigores da dor, do incômodo ou da limitação sabe disso muito bem. A saúde é um verdadeiro tesouro do qual devemos cuidar para podermos aproveitar todo o resto.

Ter compaixão por nós mesmos. A primeira forma de bondade deve ser dirigida a nós mesmos, defende Schopenhauer. É importante avaliar-nos, reconhecer os erros e aprender com eles . O que não devemos fazer é nos flagelar, criticar demais a nós mesmos ou apontar de maneira rígida o que fazemos.

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