
Entre o ser persistente e a capacidade de mudar.
Sempre admirei pessoas persistentes. Encontramo-las facilmente em ambientes de sucesso, pontuando nos negócios e no desporto.
Eles são a prova viva de que DNA, herança, família, cultura, educação e comportamento são todos apenas algumas variáveis da grande equação. Tudo o que queremos, conseguimos, desde que se persista. Pode levar mais tempo do que pensamos, mas é uma questão de tempo: conseguimos o que queremos!
Mas com a persistência vem a permanência, a falta de movimento para outras direções.
E aí vem outra habilidade que admiro: a capacidade de mudar. Quando algo não está indo na direção que queremos, o que devemos fazer? Continuar insistindo em fazer o mesmo e persistir? Ir por uma direção diferente? Mudar algo ou mudar a mim mesmo?
É da natureza humana mudar. Está nos nossos genes e isso reflete-se no nosso comportamento. Tivemos que mudar para sobreviver na natureza. Tivemos que correr atrás de comida, mudar de lugar em lugar para nos mantermos vivos… tivemos que mudar para sobreviver. E é provavelmente por isso que é tão difícil ter disciplina e persistência em comunhão.
E é tão bom fazer coisas diferentes, e tão mais fácil desistir do que continuar a fazer.
Ser persistente ou ser flexível?
Nós talvez nunca saberemos. Nós talvez só saberemos depois de fazer, ou ir fazendo, sem desistir, mas reajustando a rota.
A fórmula mágica é pessoal, persistir enquanto fizer sentido. A variável “persiste“, assegura a disciplina quando não há vontade, e a variável “fazer sentido” orienta-nos a rota, sempre que o que fazemos não ressoar com os objectivos.
Ter sucesso para mim quase sempre não é cumprir objectivos.
O que é para ti ter sucesso?