o objectivo não é o objectivo.
A árvore dá fruto. Alimentamo-nos deles, mas o fruto não é o propósito da árvore. O propósito são as sementes.
Podemos disfrutar do fruto, da vida, mas a vida quer o que mora dentro dela.
O objectivo não é o objectivo, mas os ciclos. Só a semente sabe ser ciclo, sabe ser inicio, fim e os durantes. Só a semente tem sabor a transcendência.
O que deixamos e o que plantamos, as nossas sementes, são a nossa eternidade. O que deixamos e o que tocamos somos o nós para sempre.
Sê aquele que muda tudo o que toca.
Sê aquele que tudo o que toca muda.
Movimentos de alma são a verdade expressa no corpo, que se quer semente.
Uma verdade que faz da vida ser transcendência.
#luacheia
