Uma das normas éticas do yôga é Satya*, a verdade.
Verdade na comunicação para e com o mundo, mas sobretudo a verdade interna. A verdade interna é a nossa verdade, o que somos na essência, e a forma como manifestamos a nossa essência ao mundo, pela coerência com os pensamentos e as emoções.
A nossa essência só nos é revelada quando descobrimo-nos e entregamo-nos ao caminho do auto conhecimento.
Enquanto não temos a segurança e firmeza da nossa verdade, acataremos as verdades dos outros. Vivemos uma vida que não é nossa. Tal qual uma prisão, enjaulados em corpos que seguram pensamentos, ideias e emoções que não são nossos.
O caminho da verdade é o do auto-conhecimento.
* O yôgin não deve fazer uso da inverdade, seja ela na forma de mentira, seja na forma de equívoco ou distorção na interpretação de um fato, seja na de omissão perante uma dessas duas circunstâncias.
Preceito moderador:
A observância de satya não deve induzir à falta de tato ou de caridade, sob o pretexto de ter que dizer sempre a verdade. Há muitas formas de expressar a verdade.
Elaborado pelo Mestre DeRose inspirado no Yôga Sútra de Pátañjali.