Olhar para além do imediato.

À medida que mergulhamos no nosso próprio ser, encontramos inevitavelmente o outro — se eu estou a aprender a respeitar a minha verdade, também preciso criar espaço para a verdade do outro, mesmo quando ela seja radicalmente diferente da minha.
Sustentar a presença diante do diferente é a arte de reconhecer que cada um carrega o seu processo, os seus tempos, as suas dores e a sua forma singular de se tornar inteiro.
Quanto mais permissão me dou para ser, mais posso permitir que o outro seja. Nesse encontro, algo maior acontece — o vínculo real, onde não nos relacionamos a partir de máscaras ou exigências, mas a partir da autenticidade que acolhe e expande.
Um gesto de amor é aceitação e integração de todas as nossas partes. Testemunhar é um dos maiores gestos de amor.
“Em todos os seres há pelo menos um ângulo que merece um poema”
Individuação é aprender a escrever o próprio poema, e abrir espaço para que o outro escreva o seu, no ritmo e nas palavras que lhe pertencem.