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I can’t get no dissatisfaction

If I can’t get no dissatisfaction, maybe I’m actually tuned into something satisfyingly real beneath the surface — something that refuses to numb out.

A eterna insatisfação humana, atrelada ao prazer imediato, que vem servido num prato de comida, num copo de alcool, em drogas, em compras desnecessárias, em sexo vazio, e outros desfechos, a fim de nada.

Tudo para preencher o vazio, no abismo para onde nos atiramos, entre a ansia de ter e o tédio de possuir.

A leveza não brota do facilitismo, mas sim do desafio e da consciência. Não se encontra leveza onde tudo é fácil, mas onde tudo faz sentido.

Só chega à leveza quem se atravessa por dentro, em profundidade, não por atalhos.

Que morra a velha narrativa da disciplina como repressão e obediência. Que se enterre a toxicidade moderna que a reduz à produtividade e ao controle.

E que, com coragem, façamos nascer a disciplina emergente, a sagrada — aquela que nos ancora na vida, que cultiva presença e nos alinha em consistência com o essencial.

A disciplina é relação com a terra, com o tempo da lua, com os ciclos do corpo e os ciclos da vida.

Disciplina é cuidar do que nos sustenta: o nosso corpo, o nosso fogo, a nossa comunidade, o nosso alimento, o nosso silêncio.

Disciplina é virtude. É ordem. É amor.

Com Amor, Sonia

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