O que eu vejo no outro? Eu vejo o que tenho dentro de mim.
Tudo o que me incomoda no outro é um lembrete do que eu sou e reprimo.
Em algum momento na nossa historia fomos tóxicos, mas quando escolhemos desenergizar a bagagem do outro tornamo-nos pessoas medicina, aquelas que curam e que salvam vidas, a nossa e a dos outros.
Uma pergunta que gosto de me colocar: “Se eu fosse o amor, o que ele me diria?”
Temos medo de magoar os outros, mas na verdade temos é medo que os outros nos magoam.
Não ter medo não é opção. Ter coragem é opção.
Deixo este texto do Hermann Hesse, que tão genialmente expressa tudo isto.
“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”
Deixar o outro ser o nosso Mestre. Com amor, Sonia