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As narrativas que nos contamos

As narrativas que contamos a nós mesmos.
Gostava de, sempre, poder viajar no futuro, para contar ao meu eu de agora histórias diferentes da narrativa atual.
Por exemplo, quando eu era adolescente, tapava os meus braços com T-shirts de manga larga ou camisolas. Tinha vergonha dos meus braços e ombros todos musculados. Sempre fiz muito desporto, ginástica desportiva, corria e nadava imenso. Fazia porque adorava, e não por culto ao corpo ou culto de beleza.

Hoje, quando penso na minha adolescente que tapava os braços, as costas, as cochas, porque era muito musculada para uma menina… daria tudo para ter 30 segundos para lhe ir dizer o tanto de coisa bonita que ela tinha de saber.

E isto não é nada sobre corpos, sobre músculos, ideias de beleza, performance e proformas…

É tudo, mesmo tudo, sobre narrativas. As que moldam o carácter, o nosso Ser.

Com amor e [r]evolução, Sonia

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