
Ainda não sei se será um conto, uma ficção, um drama… mas certamente um desejo. O desejo que servirá a minha alma, para que eu possa ler-me.
Pode ser sobre o que nunca aconteceu, mas, também, que podia ter acontecido. Mas com a minha verdade e a vontade de, osgasticamente, expressar a imensidão do que me habita.
As minhas emoçôes nem sempre são as inquilinas mais sociáveis ou prazeirosas de se conviver. A verdade é que, sem elas, me sinto só – e isso acontece muitas vezes.
Cada episódio da vida deveria dar um sonho.
Assim sinto-me mais livre, neste corpo ainda com tanta inconsciência, mas também cheio de mistério. O mistério que me sustenta – me dá estrutura – mas também o oxigénio da vida.
Porque só assim quero viver: a sentir-me mais um cavalo livre e menos um escorpião que se esconde.
Com Amor, Sonia